quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
FELIZ 2012
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Não tem titulo.
Por mim eu passaria horas naquela janela olhando o por do sol, sem perder nenhum detalhe do seu esplendido adormecer, que dá lugar ao brilho das estrelas e as noites de lua bonita. Por mim as pessoas seriam como o fim do dia e a chegada da noite, elas adormeceriam e dariam lugar a novas vidas, e muitas coisas seriam diferentes. Talvez assim as pessoas se ofenderiam bem menos, se amariam bem mais e não se desentenderiam, elas apreciariam mais vezes o fantástico percurso de uma vida, e o simples esplendor das águas, que correm os rios e deságuam no oceano. Elas não andariam arrependidas, e com certeza todo mundo ficaria mais tempo observando uma estrela e descobrindo as diferenças entre as pessoas. Elas passariam menos tempo alienados em uma realidade egocêntrica e fariam tudo demais, de novo, de novo e de novo, quantas vezes fosse preciso. Não é preciso ser muito, é preciso ser simples.
Yana Carla Monteiro Lopes
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Dias
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Amor do altissimo.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Diferenças
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Amor
Faz diferença?!
terça-feira, 10 de maio de 2011
Sono ..

A claridade entra na sua janela como um moleque estressado e mal educado, você fecha direito as cortinas mais não adianta. Como se não bastasse, lá vem aquele barulho irritante, digno de uma sala solitária com parede ante ruídos, tudo porque se o seu despertador falasse você não ouviria vozes, escutaria gritos. "- Têm dias que eu gostaria de passar um caminhão em cima daquele telefone" a menina diz expressivamente com toda sua raiva. Não adianta querer afundar o colchão, o relógio apita novamente e você aprecia seus lençóis como se eles fosse o verdadeiro paraíso. E vai chorando, chorando sentir o chuveiro lavando sua pele e acordando finalmente sua preguiça. O dia passa, o sono fica, o trabalho aumenta, o estresse estressa e você quer o final do dia. Só que agora me deu vontade de comer leite condensado com achocolatado. Palas! Todos dizem, mais eu nem me importo. O doce me sacia muito mais do que as criticas. Eu só quero meu chocolate!
Yana Carla Monteiro Lopes
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Fatos
Só não posso fazer como quero. Sou mimada, egoísta e imatura demais, para enxergar as verdades que insistem em me dizer sorrindo, assim como as verdades que teimam em não me dizer. Esse dito de desconfiômetro ou de auto percepção definitivamente é coisa de novela, raramente as pessoas entendem. Sou indiscreta e sem graça e um pouco desconfiada. Que sejas franco e sincero, a dor não traz a morte, e o cuidado não traz a sorte. A vida não é dura, duro somos nos, que somos dissimulados e disfarçados, contamos meias verdades e muita historia. Os problemas não são fatos, são imediações das nossas decisões, e as conseqüências muito tem a ver com isso. O sofrimento é decisivo, a dor é inevitável. A felicidade é momentânea a vida cotidiana, o que não nos impede de sermos felizes. O seu próximo muito tem a ver contigo, porque se hoje seu vizinho não dorme, amanha quem pode não dormir é você. A vida é assim e só vai ser melhor quando todo mundo compreender as perspicácias humana. Não existem pessoas melhores ou piores, existem pessoas mal informadas, mal amadas, bem humoradas ou apenas pessoas ruins.
Yana Carla Monteiro Lopes.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Felicidade.
Eu não ousaria não ser feliz, porque a vida talvez seja generosa demais com os meus sonhos. Surpresa eu fico e ficarei todas as vezes que algo inesperado acontecer. É viril, és belo, são doces os tantos pequenos detalhes, os tantos pequenos porquês. É como uma fita de trechos, em que muito vejo meus constantes momentos de felicidade, já meus dengos e minha solidão sempre ficam no limbo de um espaço esquecido, oculto e escondido do descobrir. E quando abro os olhos nas manhãs de céu bonito, penso que hoje serei melhor que ontem e, portanto mais feliz que todo o sempre. A felicidade é como uma faca de dois gumes, em que não se pode desfrutá-la sempre, e em que pode se te-la quando quiser. Não basta ser lindo e grandioso é preciso ser atrativo e generoso. Eu preciso dormir todos os dias porque nos meus devaneios deixo o depois, e, mas uma vez quando me levantar amanhã serei grata por mais um dia que pude acordar e decidir se seria feliz.
Yana Carla Monteiro Lopes.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Substantivos, adjetivos, verbos, ação ...
Eu, amante, namorada, apaixonada, amada, querida bem vinda, louca, feliz. Vida vivida, amargurada, triste, coincidente, frustrante. Gente boba, sincera, boa praça, inteligente, vagabundos, moribundos, soldados, cristão. Sorrisos, amor, carinho, amizade, simpatia e apatia, verdade e mentiras, finalidade e proporções. Equilíbrio, balança, espelho, jogos, competir, viver, olhar, sentir. Distração, companheirismo, visão, posição, status. Doces e travessuras, viagens, negócios, escola, amigos, família. Diversão, armação, desejo, sonhos e fantasias, alegria, nostalgia, dignidade. Humildade, aprender, saber, conhecer. Buscar, falar, gritar, liberdade! Sociedade, meio, mundo. E entre tanto vida, aquela a qual só se pode viver uma vez.
Yana Carla Monteiro Lopes
Ironia
Ninguém precisa de legenda, porque nenhuma legenda vai traduzir o que o caráter de uma pessoa verdadeiramente tem a dizer. Eu disse um dia, um dia que não me lembro, “que as pessoas eram transparentes demais”, hoje retiro isso. Talvez se gente fosse feita de madeira, eu diria que a madeira é maciça, daquelas bem duras e escuras. Nada disso porque as pessoas são verdes, feias, falsas e esquisitas, mas porque no fundo e na verdade seres humanos nunca sabem o que quer. Temos medo, medo? Alguém lá no fundo da penumbra pergunta com desdém, e eu digo, grito alto, todo mundo pode me escutar, afirmo novamente “é medo”, afirmo não pelo que sei, mas pelo que sinto e pelo pouco que tenho a dizer. Medo de viver, de acreditar, de mostrar, de ir em frente e perder, de meter as caras e falar exatamente o que sente. Nesse instante como um impasse alguém se impõe com tanta autoridade, que tremem os tamborilhos, ele roga: “não é medo, é falta de coragem”. Eu fico muda, reflito e não comento. Nesse instante eu já não sei se é realmente medo, posso estar equivocada, porque a falta de coragem não persiste no medo. Cada um espreita aquilo que suspeita. Cada um vive da maneira que acha melhor ou não, daí o mesmo que dizer que o ser é transparente. Definitivamente talvez tudo seja mesmo apenas uma questão de pontos de vista.
Yana Carla Monteiro Lopes
sábado, 16 de abril de 2011
O que insisto serem verdades.

Naquele momento em que me vi compartilhar a minha fuga, corroborei que a falta de tempo, a ocupação e o cotidiano, tratava-se a penas de limitações pelas quais insistimos
Yana Carla Monteiro Lopes
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Bem lá do fundo.
É só uma questão de opinião, é só uma questão de decisão. Preciso tanto do seu sorriso, preciso muito do teu olhar, cada beijo e cada abraço marcados meio para lá. Meu amor, meu bem querer, meus amigos e família, meus amantes e garrafas, meus prazeres e entenderes. Nem de saudades, nem de amor, nem de amar nem de terror. Tenha vida vivida, vida amada, vida sem amargura e nem dor. Aquele olhar ou as estrelas tudo misturado, junto meio acolá. Chega de verdades, de mentiras e de acasos, chega de virtudes, de abraço e beijinhos, vamos viver essa vida desse jeito assim, tão bagunçada, tão arrumada tudo sem um fim. Apaixonado quero você, e você quer a mim. É olhando no fundo da tua alma, verei tudo muito assim.
Yana Carla Monteiro Lopes.
sábado, 2 de abril de 2011
Um bom dia.
Tem dias que as pessoas simplesmente acordam bem. Como vai suceder o dia só pertence ao desconhecido, mas o gostoso talvez seja essa surpresa de não saber de nada, o gosto dos acontecimentos cotidianos, e como vai terminar esse belo desenrolar de historias, em que milhares de sentimentos são despertados, muitos desentendimentos entendidos ou não, muitos detalhes nos quais tudo muda descobertos, e uma vontade intensa de viver é sinônimo de mais um dia feliz. É nesse dia que temos vontade de criar e recriar, de novo e de novo, quantas vezes for preciso, com a única certeza de que no final do dia veremos chegar o entardecer. E tudo é exatamente assim porque resolvemos acordar bem.
Yana Carla Monteiro Lopes
quinta-feira, 31 de março de 2011
Menino dos potes de café

Imagina que um dia desses conheci o menino dos potes de café. O menino com quem eu aprendi a mágica dos livros, a fantasia do desconhecido e a essência de um potinho com sementes de café. Lá de muito longe onde o parque fica cheio de vida as quatro da tarde, o garoto passava pelas ruas e deixava uma semente cair, para que ele jamais deixasse de sentir o cheiro dos seus cafezais e para que jamais se esquece das suas manhãs de café fresquinho. E tudo porque assim como existe na vida uma poesia viva, à também potes de café. E eu penso que talvez, cada um de nós tenhamos um pote desses em casa, guardado talvez em baixo da cama ou no fundo do cofre, onde todos os dias reafirmaremos a certeza da existência daquele tesouro que não temos que dividir com ninguém. E aí de quem ousar comparar meus saborosos potes de café com os potes de ouro de Dublin, aquele chá expresso que falta toda essência do meu cappuccino desejado.. dizia o garoto, entretanto ele concordava tristemente que entre ficar sem seus potinhos, e beber o chá expresso, ele deleitaria-se naquela maquina, porque mesmo no leito da sua morte o café será sempre seu bom e mais fiel companheiro.
Será que esse texto perece tanto com a sua paixão pelo café? rs
Dedicado ao garoto de tão longe, meu amigo dos e-mails Leo Yang.
Yana Carla Monteiro Lopes.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Paixão
A quem diga que a embriagues de uma paixão só passa com o tempo. Será?! Tem tantas coisas na vida que não têm uma explicação plausível, tantas questões revogáveis. E o que é o passar de uma paixão diante de tantas incertezas? Pensara eu que tudo é uma questão de escolhas ou mesmo de destino para aqueles que nele acredita. Ou talvez de nada disso, talvez sejam mesmo só as linhas da vida encontrando sozinhas as palavras para preenchê-las. Eu olho por mim, olho pelos outros e olho por tantos. Vejo minha serenidade indo de encontro ao desconhecido procurando por um novo, de novo, e de novo, quantas vezes fosse preciso, e no final da rua havia sempre a primeira escolha do meu caminho olhando para mim com um pedido de perdão. A vida é assim. Talvez na velhice ou diante da morte compreendamos as razões que até a razão desconhece. Talvez dê para perceber que de pouco o muito se fartou e que de grande nem mesmo a vida ponderou-se. E uma ordem de desespero e uma necessidade aprendida em um corpo sedento de paixão. Amor que doa-se sem perceber. Amor que escreve com as duas mãos. Porque aquele que se propõe a amar, ama consideravelmente nem que seja muitas pessoas erradas.
Yana Carla Monteiro Lopes
segunda-feira, 7 de março de 2011
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispector... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.
Clarice Lispectorsegunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Memórias
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A dor de uma perca
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
[OFF] meus pensamentos ..
Nada padrão, se trata de mim mesma. Trata-se dos meus sentimentos. Trata-se do talvez. Porque talvez as escolhas sejam complicadas demais e eu juro por mim mesma que não sei se estou preparada para isso. ‘Talvez’ porque eu não tenho certeza de absolutamente nada e relutante fico tentando acertar, pensar para tomar a melhor decisão, só que eu definitivamente não tenho idéia do que fazer. Na verdade talvez eu até saiba, mas não sei se estou preparada para encarar as coisas assim. E assim caminham meus dias, internos, profundos, duvidosos e a procura. A única coisa acreditável é o propósito de Deus na minha vida, mesmo sem conhecê-lo sinto que é firme. Há pudera não está errada. Sei que Deus guiara meus caminhos, sei que no final das contas eu saberei o que fazer e se não acertar terei oportunidades para recompensar meus erros, ou não. Mas não importa, se viver fosse fácil, não teríamos vida, escreveríamos histórias. Seja como for, que seja.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Solidão
É tão triste sentir-se como se o mundo inteiro tivesse se esquecido de você. Você olha ao redor das pessoas e não se encontra. Todos os seus amigos somem e você depreda-se ainda mais com a sua falta de humor e com a solidão. Nessas horas a vida poderia desativar-se, mas na realidade ela continua mais ligada do que nunca, e o jeito e dar um basta. As festas e concentrações em massa podem não ser as melhores opções. Talvez os livros de verão?! Pode ser uma maneira de não se sentir triste, casar-se com a solidão e dividir sua própria companhia. Talvez uma boa trégua de ir à manicure e depois ficar horas de molho esperando a nova cor dos seus cabelos. Talvez seja tempo de reinventar-se, um bom momento para dizer ao mundo um ‘oi’ outra vez. E depois será tudo uma questão de tempo. Tem horas que a vida precisa de um "time" de calmaria e um pouco de novo não faz mal para absolutamente ninguém.
*time: tempo
Yana Carla Monteiro Lopes