Yana Carla Monteiro Lopes
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Amar
É um
imbróglio tão absurdo de tantas coisas que se passam, e que se imagina. São
tantas meias maneiras de se dizer praticamente as mesmas coisas. Tantas formas
de sentir as mesmas sensações por quem por hora se encontra do lado de fora da
janela. É como aquelas historias de criança, são aqueles vestígios de dor já
sentido algum dia. Quem me dera poder fugir dessas amarras sem se importar,
quem me dera não sentir, se bem que não sentir é demais, não me entregaria a
esse profundo de desamor. Mas é solidário, trata-se apenas de amor, trata-se
apenas dessa falta de lucidez, dessa falta de coragem, desse arrepio que fica
dentro do peito.
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