quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Não se trata de nada

Talvez exista um milhão de sorrisos no universo, assim como um milhão de sensações em cada mergulho desconhecido. É uma mirabolante rede estratégica de sobrevivências, é uma ideia absurda de caos, e um mundo infinito de jeitos. Não ha regras, a não ser no subconsciente dos subnegados. Aqueles que transformam os sentimentos mais lindos em sensações de culpa, as melhores intenções em atrações de circo, e as facetas mais leves em limites. "Há que graça esses limites, eles me fazem vomitar e me causam vertigens.." Mas aqui nesse consciente de subjetividades eu sou quem eu quiser, eu posso fazer qualquer coisa, e eu não machuco ninguém. Aqui também não existe pudor, nem  regras nem moralismos hipócritas,  aqui eu só trato dessa coisa de ser feliz. E o mais importante eu exteriorizo o meu poder, porque eu não  preciso de permissões, aqui eu me permito por completo, e não aceito estranhos.

Yana Carla Monteiro Lopes

sábado, 10 de novembro de 2012

Promoções de felicidade

O standard da vida passa pelos preços e barateios possíveis de oportunidades. Ele anda por ruas estreitas procurando alçar voos altos. Pode ser arriscado aos destroços, mais se não assim, a que preço meus rearranjos? Não há nada insuportável o suficiente do que aquilo que almejamos e não nos permitimos. Porque? não pague o preço ao conto. O julgo não é algo que me importa, ser feliz me consome muito. Os esquemas de se reinventar atinge em cheio o peito destruído de quem perdeu a esperança, e o resto chega, assim como o amor todo despretensioso.  Ao se ver, permita-se. Não há nada mais lindo que a intensidade dos momentos, que sejam impulsivos e irresponsáveis,  que sejam notáveis ou simples detalhes.  A diferença e o caminho que você vai decidir trilhar. Nos teus esquemas de reinventar-se são essas escolhas que responsabiliza tua alma.

Yana Carla Monteiro Lopes

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Questões


 Foto: Marcos Rivas
Não há questões. Existe sentidos de existência em quem somos e em quem nos reconhecemos, a partir das nossas construções de afetos e experiências. Assim nos deparamos com a maturidade que chega se impondo e nos envergonhando com aquilo que pode ser errado, com o achismo. São relações  de envenenamento da alma por uma sociedade que não acolhe, pela busca do reconhecimento e pela falta de percepção do natural das coisas. Esbarrando-se com sorrisos que desabrocham naqueles que escolhemos por afinidades, com o amor que sentimos nas coisas e nas pessoas. Com as  paixões, e com as amizades que nascem entre corpos e mundos diferentes. É a vida envolvida em ideais que construímos, em crenças e em modelos.

Por: Yana Carla M. Lopes

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Não tem titulo



Essa mania de ver o verso do papel me embriaga. Como o pescar de alguns segundos na rua, é um tempo que não volta, é uma alma que não morre e que permanece. Todas as formas de pensamentos que me consomem, todos os encaixes de abraços que me acariciam. Todo o amor e a penumbra que cerca meu universos de caos. São sentidos e forças que brincam com a gravidade do tempo.

Yana Carla Monteiro Lopes

terça-feira, 29 de maio de 2012

Questões materiais

... na união de dois corpos sedentos, vislumbra-se o amor. Na insistência de um telefonema cogita-se o desprezo. Enigmas de palavras inexistentes, só preciso da postura, uma que entre a multidão diferencia o individuo, que em inúmeras possíveis possibilidades define o caráter de alguém. Preciso de tudo isso, e as vezes não preciso de nada. E se nada der certo, tudo começa novamente.

Yana Carla Monteiro Lopes

terça-feira, 15 de maio de 2012

Coisas sobre o amor



Os mais céticos refletem, e se perguntam se é possível alguém viver só de amor. Se fosse uma pergunta, os mais românticos diriam que sim, os mais realistas diriam que não, e os mais sábios diriam que com o amor é possível fazer todas as coisas. Não é que só o amor basta, e também não é que é possível viver sem ele. E preciso amar sobre todas as coisas, não usá-lo para justificar as ações de má fé, e nem para justificar as injustiças cometidas, o amor é a base para que nada disso seja necessário, porque ele é um sentimento bonito que não permite o mal, ele é o contraste do lado sombrio da vida, e mesmo com os dias ruins ele considera os erros. É preciso amar, e entender que dele vem o respeito, que do respeito vem o cuidado e que do cuidado vem as alianças da vida.
Yana Carla Monteiro Lopes

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

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A essência da sabedoria só se tornou essência porque o homem deixou a sabedoria pelo reconhecimento, e ainda que todos os homens se encontrassem juntos, nenhum deles se sentiriam plenos. Não ha homem que precise ser aprovado por homem, há aquele que precisa se aprovar, se reconhecer e compreender que a felicidade é muito maior que o brilho que lhe foi atribuído. A solidão pode ate parecer um quarto feio e sujo, mais é necessário que se aprenda o valor das coisas, é preciso que a maturidade chegue sem bater na porta e sem pedir licença. O crescimento é a forma de se perceber a vida com outros olhos, é a experiência mostrando que o tempo guarda segredos que o homem desconhece. Os ancestrais guardaram na historia a herança que mais tarde seria desfrutada pelas próximas civilizações, mais o saber deu lugar para um desconhecido mundo de sombras, que não permite ao homem acreditar, que ensina a falha e a mentira. Precisa-se se recuperar essa herança, é preciso ver além do permitido, ter fé e ser sábio.
Yana Carla Monteiro Lopes