quarta-feira, 9 de março de 2011

Paixão

A quem diga que a embriagues de uma paixão só passa com o tempo. Será?! Tem tantas coisas na vida que não têm uma explicação plausível, tantas questões revogáveis. E o que é o passar de uma paixão diante de tantas incertezas? Pensara eu que tudo é uma questão de escolhas ou mesmo de destino para aqueles que nele acredita. Ou talvez de nada disso, talvez sejam mesmo só as linhas da vida encontrando sozinhas as palavras para preenchê-las. Eu olho por mim, olho pelos outros e olho por tantos. Vejo minha serenidade indo de encontro ao desconhecido procurando por um novo, de novo, e de novo, quantas vezes fosse preciso, e no final da rua havia sempre a primeira escolha do meu caminho olhando para mim com um pedido de perdão. A vida é assim. Talvez na velhice ou diante da morte compreendamos as razões que até a razão desconhece. Talvez dê para perceber que de pouco o muito se fartou e que de grande nem mesmo a vida ponderou-se. E uma ordem de desespero e uma necessidade aprendida em um corpo sedento de paixão. Amor que doa-se sem perceber. Amor que escreve com as duas mãos. Porque aquele que se propõe a amar, ama consideravelmente nem que seja muitas pessoas erradas.

Yana Carla Monteiro Lopes

Um comentário:

  1. Olá Yanna, tudo bom?

    Parabéns pelo blog, continue assim.
    Saudades. Abraços...

    Altair

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