quinta-feira, 31 de março de 2011

Menino dos potes de café




Imagina que um dia desses conheci o menino dos potes de café. O menino com quem eu aprendi a mágica dos livros, a fantasia do desconhecido e a essência de um potinho com sementes de café. Lá de muito longe onde o parque fica cheio de vida as quatro da tarde, o garoto passava pelas ruas e deixava uma semente cair, para que ele jamais deixasse de sentir o cheiro dos seus cafezais e para que jamais se esquece das suas manhãs de café fresquinho. E tudo porque assim como existe na vida uma poesia viva, à também potes de café. E eu penso que talvez, cada um de nós tenhamos um pote desses em casa, guardado talvez em baixo da cama ou no fundo do cofre, onde todos os dias reafirmaremos a certeza da existência daquele tesouro que não temos que dividir com ninguém. E aí de quem ousar comparar meus saborosos potes de café com os potes de ouro de Dublin, aquele chá expresso que falta toda essência do meu cappuccino desejado.. dizia o garoto, entretanto ele concordava tristemente que entre ficar sem seus potinhos, e beber o chá expresso, ele deleitaria-se naquela maquina, porque mesmo no leito da sua morte o café será sempre seu bom e mais fiel companheiro.



Será que esse texto perece tanto com a sua paixão pelo café? rs



Dedicado ao garoto de tão longe, meu amigo dos e-mails Leo Yang.



Yana Carla Monteiro Lopes.

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