sexta-feira, 18 de junho de 2010

Artigo de opinião



No meio de tanta politicagem as coisas estão ficando cada vez mais difíceis. E como cidadã nata brasileira e brasiliense sinto a obrigação de abrir um espaço no meu mundo de reservas e expor meu ressentimento em relação à hipocrisia e demagogia que vejo mergulhado o meu país. Como cidadã sem nenhuma ligação política, aprende desde sempre a opinião pública do que representa a política na esquina da minha casa. Porém com ímpeto de não me contentar com essa educação fajuta e essa opinião mesquinha, procuro a cada dia me aproximar da realidade e me situar diante das verdades que aos olhos de muitos cidadãos são ocultas. A frustração de tudo isso é me deparar com uma realidade caoticamente em crise. E mais frustrante ainda e ver a minha capital que deveria ser referencia em política, estar coberto de corrupção, mentiras, e inúmeras crises. Crises que seguem desde o ônibus que faz o transporte de uma sociedade que paga pela passagem mais cara do Brasil, aos estudantes que lutam por uma “alienação menos confinadora, porque o fim dela ainda é um caminho longo”. Sem olhar pela vertente de estarmos em plena copa do mundo, uma competição de interesse nacional que aumenta o marketing do nosso país, rumo às eleições que já se estacionam no ônibus ao lado para candidatos desconhecidos e candidatos passados a ferro elétrico. O jeito na teoria e na pratica parece não ter jeito. A melhor opção e tentar acertar em um alvo menos caótico possível. Fazer um limpo no velho e apostar em um novo, com todos os parafusos ou pelo menos quase todos sem nenhuma ferrugem “se é que é possível, é preferível que se acredite que é possível sim” sem persuasão! Pois de boas intenções o inferno está cheio, e de segundas chances o ônibus já está lotado. Não dá pra ficar voltando no passado e pensar quem fez “mais direitinho”. Já que temos novos agentes na firma, vamos colocar os novatos para trabalhar. Afinal só dá para julgar o carro depois da primeira volta. Seu voto não depende do vizinho, mais se amanhã o vizinho ligar o som alto, você é quem não vai dormir. Não vamos jogar tudo pro alto e achar que tudo está perdido. Façamos a nossa parte e esperemos pelo resultado. Pode definitivamente não ser tão triste assim.
Yana Carla Monteiro Lopes