quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Essa coisa de viver

E agente se refaz, se reinventa e numa confusão procura o ritmo nessa imensidão de papel em branco. Só que a vida é infinitamente inconstante, e viver é essa coisa inexplicável, impalpável, subjetiva. É esse quê de jeitos, que agente sente, que não se imita, não se interpreta e nem se escreve, é essência, não concretude. Viver tem haver com os sentidos, com os espíritos e com o “ser”, criatura, função, qualquer espécie ou objeto inanimado, morta ou extraordinário, todo humor e intensidade, volúvel, volúpia, abstrata. É às vezes se sentir como ontem, e às vezes como a semana que vem. É uma coisa tão intrínseca, tão profunda, tão bonita. É cousa única; cognição individual do ser.

Yana Carla Monteiro Lopes

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