terça-feira, 10 de março de 2009

Sobre poesia


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O vento sopra sobre minha face, e vejo a saudade e o pensamento de uma cena chamada vida, que é traduzida puramente por belos versos.
E agora meu pincel começa a escorregar pelo papel no qual rabisco e começo a escrever exatamente o que soa diante dos meus ouvidos, exatamente o que está no mais extremo do meu espírito, e as vozes gritando dentro da minha alma pedem desesperadamente poesia.
Sobre a melodia de um belo luar, percebo traços de uma noite de céu bonito e vejo a beleza da nublada fumaça de um dia chuvoso.
A partir daí começo a perceber a simplicidade da vida, e no cotidiano das pessoas, vejo música, cenas de cinema, fotos de belas e bem pensadas estampas de modas, ”em geral, as futilidade que trazem gozo ao nosso dia a dia”, e também vejo as coisas sérias e tão ditas importantes pela a nossa sociedade, política e economia, analfabetismo e mortalidade infantil, e até violência e polêmicas que envolvem o nosso país, e mesmo assim consigo fazer poesia. Porque é além das palavras e dos sentimentos, do que os olhos veem e as mãos sentem que dedilho e escrevo, liberto-me diante das minhas frases e abro o meu coração, traduzindo saudades e lembranças, dando sentido a todas as palavras e provando que poesia é muito mais que apenas versos traduzidos por palavras, mostrando que poesia é música, é estado de espírito, é cultura e é estilo de vida.



Yana Carla Monteiro Lopes

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