segunda-feira, 28 de julho de 2014

Tristeza

Às vezes ficamos levemente enjoado da vida. De tudo que desrespeita a ela. É um enjoo repentino dessa tentativa de ver as coisas dando certo, de ver a vida fluindo um pouco mais leve. Dá um aperto no coração e agente até se sente triste. É estranho experimentar essas variações de humor, principalmente a tristeza, mas isso é coisa da vida, coisa de um, dois dias, coisa que já passa, mas que vem para dar uma baqueada na nossa felicidade, no sorriso que enfeita o rosto, e no brilho que alimenta a alma.

Yana Carla Monteiro Lopes

sábado, 7 de junho de 2014

Vontade de viver

A vida é una, ela segue um ciclo, respeita somente e apenas as leis da natureza, e materializa-se de diferentes formas. Eu tenho um respeito imenso pela vida, as vezes me distraio com as coisas de sobrevivência, mas ao levantar os olhos percebo que a vida esta na imensidão de um todo. Me perco nessa imensidão, mas nada, nem mesmo dias frios podem conter essa chama que arde, porque amanhã somos seres de energias, seres vividos que queimam por vida. E é exatamente por isso que dessa vida eu quero tudo, tudo que me pertence, e ate mesmo aquilo que pode não me concernir. Quero a imensidão das flores, das matas, de cada "pico"; quero correr, respirar o ar da existência, quero me misturar com as energias soltas no infinito e abranger todas as cores e essências. Quero tudo que eu puder absorver enquanto existir ar nos meus pulmões, toda e qualquer atmosfera de vida.

Yana Carla Monteiro Lopes

sábado, 12 de abril de 2014

Há vida

E há vida infinita dentro de nos, vida pulsante que arde, que vibra. E há as coisas, aquelas que como apetrechos se juntam ao nosso capricho de existência. É coisa fora de entendimento, vai além da compreensão.

Yana Carla Monteiro Lopes

sábado, 8 de março de 2014

Às vezes

Às vezes vai além das oscilações das temperaturas, ou da força do vento. Tem haver com a vida, com a maneira que a tinta cai e pinta o papel. Depende da intensidade do pincel, da quantidade de tinta, das levezas com que se movimentam as folhas, do jeito que se olha a luz do sol. É o jeito de deixar transparecer, o jeito do afeto. Não é bem o entendimento de causa, não é modo planejado de vida, não é moral, ou valores, ou nem mesmo hipocrisia, às vezes é a forma, o jeito de abrir a porta, o jeito de preferir esse á aquele. Às vezes é o peso dos dias, dos sentimentos, do estado de espírito, do pertencimento, e ao mesmo, a saudade, a falta. É a vibração de muitos conjuntos, ou o som somente de uma melodia. Às vezes é a tristeza, revestida do esticar dos lábios ou o ápice da infelicidade, e às vezes, a alegria da existência, ou uma fantástica textura de plenitude. Às vezes Deus, às vezes o vazio do peito de quem já se encheu tanto que esvaiu se, às vezes a desistência, ou o olhar inquieto de quem seguiu o vazio do Adeus, ou o prazer do até logo. Às vezes, mas às vezes sempre. 



Yana Carla Monteiro Lopes

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sobre amor..

Sobre amor.
Amar não é um adjetivo, um substantivo e nem mesmo um verbo, como classificado na gramática.  Amar é uma “coisa” que não se explica, é coisa que vai quase além da nossa capacidade humana, porque requer paciência, sabedoria, e  respeito; é toda e qualquer manifestação de cuidado.


Yana Carla Monteiro Lopes