terça-feira, 4 de maio de 2010

A felicidade que fica longe da razão




Talvez o divertido da vida não esteja exatamente nos momentos de razão. Talvez porque a felicidade constantemente persiste nas voltas que a vida se vê envolvida, nas infinitas vezes que ela trata de encontros e desencontros e nos momentos de detalhes que fazem literalmente toda diferença. O divertido definitivamente são os beijos e abraços, as ilusões e descobertas, os sorrisos e as lembranças. E talvez lá no fundo das verdades nem mesmo o feliz entenda o que é mesmo divertido. Vivemos em um crescimento insano de adrenalina que pulsa nas nossas veias sessenta segundos por minuto, loucuras e atitudes que muitas vezes é melhor nem comentar. E é assim que se estende o desejo. Tocando a vida sem nem um medo, apostando no sim e fazendo valer à pena. Provando pro egoísmo que a vida simplesmente pertence aqueles que vivem a vida. Afinal se tudo fosse tão sem graça, qual o interesse em se viver tantas loucuras na vida.

Yana Carla Monteiro Lopes

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